Redes Sociais

Pages

Usuários Online

Utilizadores Online

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Alzheimer: novo método de diagnóstico

Perda de memória, humor alterado, dificuldades em realizar tarefas domésticas, desorientação de tempo e espaço, perda de iniciativa e motivação estão entre os sintomas do Mal de Alzheimer, doença que atinge mais de 25 milhões de pessoas no mundo. Um novo método de diagnóstico precoce está sendo desenvolvido e pode mudar os rumos da doença em um futuro bem próximo.

DivulgaçãoO novo procedimento permite reconhecer a doença de maneira bem mais precoce, antes dos sintomas aparecerem, e ainda diferenciá-la de outras formas de demência 
O novo procedimento permite reconhecer a doença de maneira bem mais precoce, antes dos sintomas aparecerem, e ainda diferenciá-la de outras formas de demência

Cientistas alemães da Universidade de Leipezig desenvolveram um novo método capaz de identificar a doença anos antes de o paciente apresentar os primeiros sintomas. A novidade foi apresentada durante o 40º Congresso da Sociedade Alemã de Medicina Nuclear, na cidade de Brêmen.

Duas substâncias desenvolvidas pelos cientistas permitem reconhecer alterações no tecido cerebral, onde são depositadas determinadas proteínas muito antes de a perda de memória se instalar no paciente.

As tais proteínas são denominadas placas beta-amiloides e são produzidas no cérebro dez anos antes de os sintomas da doença se manifestarem.

Segundo Osama Sabri, chefe do grupo de cientistas responsáveis pela pesquisa, um novo produto farmacêutico de baixa radiação é capaz de identificar essas especial placas através de uma tomografia especial.

A melhoria no diagnóstico do Alzheimer através do novo método é bastante significativa, de acordo com Sabri, que espera lançar sua descoberta no mercado ainda este ano. "Os novos procedimentos melhoramo atendimento ao paciente", disse ele, reconhecendo, porém, não haver ainda um tratamento adequado para combater o mal.

O novo procedimento permite reconhecer a doença de maneira bem mais precoce e ainda diferenciá-la de outras formas existentes de demência. Também é possível controlar o desenvolvimento da doença nos pacientes e comprovar se está sendo possível frear a degeneração cerebral promovida pelo Alzheimer.

Mas os estudos não param. A equipe do médico Osama Sabri realiza no momento estudos com uma segunda substância em vinte pacientes de Alzheimer em fase inicial. O objetivo é reconhecer alterações de determinados receptores no cérebro provocadas pelas mesmas proteínas citadas no início desta matéria.

Mas como novos procedimentos sempre suscitam aspectos negativos e positivos, a descoberta de novos procedimentos pelos cientistas de Brêmen não ficam de fora. Os organizadores do 40º Congresso da Sociedade Alemã de Medicina Nuclear afirmam que o novo método de diagnóstico é importante do ponto de vista científico, mas oferece pouco ao paciente, já que não muda o fato de não existir ainda um tratamento efetivo contra a doença.

Nova droga

O governo dos Estados Unidos divulgou, semana passada, que pela primeira vez será testada uma droga para controlar o Alzheimer, em pacientes propensos geneticamente à doença. Segundo o diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, Francis Collins, trata-se se uma pesquisa sem precedentes.  A maioria dos pacientes participantes são de uma família de 5 mil integrantes na Colômbia - provavelmente a que mais possui membros com Alzheimer em todo o mundo. Eles possuem uma mutação genética rara com os primeiros sinais surgidos precocemente aos 45 anos.

Porém, os 300 integrantes da família a serem testados na fase inicial da pesquisa estão longe de apresentar quaisquer sintomas, pois estão na faixa dos 30 anos em sua maioria.

Eles usarão a droga Crenezumab, que atava a formação de placas no cérebro ligadas ao mal de Alzheimer. Grande parte dos cientistas acredita que essas placas sejam responsáveis pela origem da doença. A nova substância causaria menos efeitos colaterais que outras usadas até hoje contra o problema.

Um terço dos participantes receberão o remédio e o outro terço vai receber um placebo. Os 100 participantes restantes são pessoas sem a mutação que leva à doença, e também tomarão o placebo. Todos, porém, passarão por testes de memória, cognição, além de exames de saúde e avaliações psicológicas, uma vez que depressão, ansiedade e irritabilidade costumam aparecer antes do Alzheimer.

FONTE: http://tribunadonorte.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

Teste - Teste

Teste - Teste

" Dar ouvidos para a maldade é prolongar o mal ".

Teste - Teste