O Tribunal de Justiça do Rio negou ontem recurso da ex-cabeleireira
Adriana Ferreira Almeida que pedia o reconhecimento da união estável
dela com Renné Senna, vencedor da Mega Sena assassinado em 2007.
O pedido era uma tentativa de garantir mais argumentos para repasse da
herança do milionário a Adriana. Mas a defesa da ex-cabeleireira afirmou
que a decisão não interfere na transferência dos bens, já que Renné
destinou metade da fortuna a ela em testamento. O advogado Jackson
Rodrigues disse que vai recorrer da decisão.
Adriana foi acusada de ser a mandante do assassinato, mas foi absolvida
ano passado pelo Tribunal do Júri de Rio Bonito. O Ministério Público
recorreu da decisão, motivo pelo qual a herança de Renné segue
bloqueada.
Se for condenada em definitivo pela morte, Adriana perderá o direito à
herança deixada por testamento. Desse modo, a estratégia da defesa é
assegurar por outra via legal o acesso aos bens do ganhador da Mega
Sena.
Alessandro Costa-30.nov.11/Ag. O Dia | ||
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Adriana Ferreira Almeida, absolvida pela morte do marido, Renné Senna |
CRIME
Dois anos antes do crime, Renné Senna ganhara R$ 51,8 milhões na Mega
Sena. Deficiente físico --ele teve as duas pernas amputadas por causa da
diabetes--, o ex-lavrador foi morto com quatro tiros na cabeça em um
bar em Rio Bonito, em 2007.
A Promotoria apontou Adriana como a mandante do crime. Em dezembro do ano passado, ela foi absolvida, após julgamento que durou cinco dias.
Na ocasião, a também foram absolvidos os policiais militares Marco
Antônio Vicente e Ronaldo Amaral, por falta de provas. Eles trabalhavam
como seguranças na fazenda de Senna.
A outra ré no processo, Janaína Silva de Oliveira, amiga de Adriana
acusada de intermediar o contato entre a viúva e Anderson Sousa, também
foi absolvida.
O ex-PM Anderson Sousa e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira,
acusados de serem os autores dos disparos, foram condenados, em julho de
2009, a 18 anos de prisão.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br
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