
O ator mexicano Edgar Vivar faz parte do elenco de um dos mais
assistidos programas da história da televisão brasileira. Mesmo assim,
ele quer uma presença maior na TV nacional. O intérprete do Senhor
Barriga, e também do Nhonho, no seriado Chaves, galinha dos
ovos de ouro do SBT há 25 anos, já vem até estudando português. Ele quer
trabalhar em novelas. "Seria um desafio. Quero que o público brasileiro
me conheça além dos personagens de Chaves", disse Vivar, que se esforça para acertar a pronúncia de cada uma das palavras em português.
O ator está no país como convidado do FunFest, festival de humor na TV.
Sua participação está marcada para domingo, em uma casa noturna de São
Paulo, onde irá apresentar um show em que mistura relatos nostálgicos
dos tempos de Senhor Barriga/Nhonho e canções do seriado mexicano. Está
prevista também, na ocasião, a exibição de imagens inéditas dos
bastidores de Chaves, como a que retrata a viagem da trupe a Acapulco e ao Guarujá, todas feitas por Vivar.
O ator não se cansa de demonstrar seu imenso afeto pelo público
brasileiro. Após atuar em filmes e novelas mexicanas, trabalhos sem
muita projeção internacional, Vivar se espantou quando veio ao Brasil
pela última vez, em abril do ano passado, para participar da segunda
edição do Festival da Boa Vizinhança, festival que reuniu fãs de Chaves em
São Paulo, no ano passado. Ao subir ao palco, o ator mexicano ouviu, em
uníssono, uma declaração de amor em português. "Foi emocionante. Cinco
mil pessoas gritavam: 'Edgar, eu te amo'. Aquilo foi de tirar o fôlego."
A dedicação dos fãs brasileiros, claro, é uma representação nostálgica
do que o Senho Barriga significa para quem passou a infância vendo suas
brigas na TV com o Seu Madruga, pobretão que lhe devia 14 aluguéis. Os
86 quilos a menos, perdidos após uma recente cirurgia de estômago,
porém, tornam difícil a remissão da figura do ator Edgar Vivar ao
redondo personagem que o consagrou.
O peso dos 30 anos que se passaram desde o fim das gravações de Chaves também exige mais da memória dos fãs. "É difícil competir com a minha própria imagem. É inevitável, as pessoas fazem comparações, por isso eu me esforço para sair da zona de conforto e me dedicar a outros trabalhos." Uma das últimas atuações de Vivar no cinema foi uma participação no filme Bandidas (2006), como um gerente de banco assaltado pelo personagem de Penélope Cruz.
O peso dos 30 anos que se passaram desde o fim das gravações de Chaves também exige mais da memória dos fãs. "É difícil competir com a minha própria imagem. É inevitável, as pessoas fazem comparações, por isso eu me esforço para sair da zona de conforto e me dedicar a outros trabalhos." Uma das últimas atuações de Vivar no cinema foi uma participação no filme Bandidas (2006), como um gerente de banco assaltado pelo personagem de Penélope Cruz.
FONTE: http://veja.abril.com.br/
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