O
fim de semana será das mulheres. No Rio e em outras cidades
brasileiras, haverá a Marcha do Parto em Casa. Elas sairão às ruas em
defesa de direitos sexuais e reprodutivos, entre eles a escolha pelo
local de parto. A ideia partiu como repúdio à decisão de Conselhos de
Medicina punirem profissionais que afirmam ser da mulher a decisão sobre
o local do parto.
O Fantástico, da TV Globo, publicou no último
domingo uma matéria sobre o parto domiciliar. O médico-obstetra e
professor da Unifesp Jorge Kuhn, um dos entrevistados, defendeu o
domicílio como um local seguro para o nascimento de bebês de mulheres
saudáveis com gestações de baixo risco. Segundo ele, a própria
Organização Mundial de Saúde preconiza o ato.
No entanto, o
Cremerj publicou uma nota no dia seguinte à matéria, informando que fará
uma denúncia ao Cremesp para punir o médico-obstetra Jorge Kuhn por ter
se posicionado favorável ao parto domiciliar nas condições detalhadas.
Entre
as reivindições, além da defesa pelo direito à liberdade de escolha,
pela humanização do parto e nascimento e pela melhoria das condições da
assistência obstétrica e neonatal no país, está a denúncia às altas
taxas de cesarianas que posicionam o Brasil entre os primeiros colocados
do ranking mundial.
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